Criação e Reprodução dos Agapornis Roseicollis.

 

         Na reprodução dos roseicollis uma das dificuldades com que o criador iniciado ou veterano se encontra é na diferenciação, em muitos casos, entre machos e fêmeas pois estas aves não apresentam dimorfismo sexual, isto é, não existe diferenciação física entre machos e fêmeas. Embora não existindo esta diferença física entre os sexos, pôde-se procurar algumas pistas, às quais também têm um grau de sucesso relativamente baixo, cerca de 20% a 30% dos casos. A primeira pista é atraves da apalpação dos ossos da bacia das aves adultas, visto que estes estarão mais afastados e serão mais arredondados nas fêmeas e estarão mais juntos e serão mais pontiagudos nos machos. A segunda pista prende-se com o tamanho das fêmeas as quais normalmente são ligeiramente maiores e possuem a cabeça e o abdomem mais arredondados que os machos. As fêmeas também serão mais ruidosas e mais territoriais, mas também esta pista não nos garante um resultado seguro. Se pretender-mos saber de forma inequívoca o sexo destas aves, o único método seguro em 99% dos casos é a análise do DNA por amostra de sangue ou penas. 

         Este método é realizado em laboratórios próprios e denomina-se de sexagem das aves.

 Portanto muitas destas aves têm mesmo de ser sexadas; contudo existem outras situações em que a diferenciação do sexo das aves se faz por meio das características genéticas que ambos os progenitores transmitem ás crias, nestes casos dize-mos que as aves são autosexadas.

 

 

 

 

 

 

 

                          As  Mutações

          As mutações podem ser dominantes, recessivas ou ligadas ao sexo:

           DOMINANTES: São aquelas em que um único cromossoma é suficiente para a mutação passar para a nova ave. As mutações dominantes não se podem portar.

Geralmente nos Agapornis encontram-se mutações dominantes incompletas, que podem ser com um factor ( SF ou D ) ou com dois factores ( DF ou DD ).

 

            RECESSIVAS: São aquelas que necessitam de dois cromossomas para a mutação passar para a nova ave. Quando a ave tem dois cromossomas desta mutação considera-se mutada e vai-se fazer notar no seu fenótipo